Moacyr Jaime Scliar (Porto Alegre, 23 de março de 1937,
27 de fevereiro de 2011) foi um escritor brasileiro. Formado em medicina,
trabalhou como médico especialista em saúde pública e como professor
universitário. Sua prolífica obra consiste de contos, romances e literatura
infanto-juvenil. Também ficou conhecido por suas crônicas nos principais
jornais do país. Algumas de suas obras são: “A Estranha Nação de Rafael
Mendes”, “A Festa no Castelo”, “A Guerra do Bom Fim”, “A Massagista Japonesa”,
“Max e os Felinos”, “Histórias Para Quase Todos os Gostos”, etc.
O conto Zap de
Moacyr Scliar conta a história de uma personagem ao comprar uma televisão nova
acompanhada de um controle remoto, o que na época era uma tecnologia muito
avançada. A personagem muito empolgada com tal novidade, conta que tem muito
mais facilidade com o uso do controle, não precisa se levantar e ir a televisão
pode ficar na mesma posição e se não gostar de algo , muda de canal apertando
apenas um simples botãozinho naquele incrível controle remoto.
Nessa de “zapear” por entre muitos e muitos canais
encontrou um em que seu pai, um roqueiro brasileiro, estava dando uma
entrevista. A repórter o fez uma pergunta sobre filhos, o que ela não sabia era
que o mesmo havia abandonado a família, abdicado dela em função do rock, mas
antes do pai responder, “zap”, a personagem trocou de canal.
Não considero o conto como um bom conto, mas, também não
o considero como ruim. É uma história simples do cotidiano de uma pessoa, não
me impressionou e nem deixou com um “gostinho de quero mais”.
Em minha opinião mais conteúdo poderia ser adicionado ao
conto, talvez um reencontro do pai com sua família. Dar realmente um final a
essa história, pois em minha concepção este final foi um pouco “indefinido”,
deixou a desejar. Mas cada um possui seu próprio gosto, uns gostam, outros não.
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